Transformando oportunidades em desenvolvimento sustentável











As cidades
 
ITUETA - RESPLENDOR - AIMORÉS - BAIXO GUANDU
 

ITUETA
Situada na porção leste do estado de Minas Gerais, Itueta teve seu desenvolvimento marcado pela agropecuária, com a chegada de colonos italianos e alemães por volta de 1914, e pela implantação da Estrada de Ferro Vitória – Minas, que abriu caminhos para o povoamento e para o desenvolvimento regional em 1927.
Dentre as atividades econômicas mais significativas podem ser destacadas as culturas de milho, café, feijão, cana-de-açúcar, mandioca, criação de gado, extração de madeira e indústria de transformação.
Com a escassez da madeira, a partir dos anos 50, inicia-se um processo de evasão populacional no município. Em 1950 eram 10.976 habitantes. Cinqüenta anos depois, o Censo de 2000 contabilizou 5.641 moradores.
Essa progressiva perda de população é causada pela emigração, principalmente de jovens para os Estados Unidos e, mais recentemente, devido à inundação da sede e sua conseqüente mudança, quando, nos anos 90, o grupo do Consórcio da Usina de Aimorés anunciou a construção da barragem. Itueta teve parte de suas terras que margeiam o Rio Doce inundada.

Uma nova cidade teve de ser construída. Mais planejada e urbanizada e em localização escolhida pelos próprios moradores, a nova Itueta foi pensada para oferecer melhor qualidade de vida, contando com serviços que antes não existiam.
Os ituetenses se organizaram para dialogar, a fim de promover uma realocação de forma menos traumática possível. As mudanças começaram em 2004. Desde então, a população vem enfrentando alguns problemas como perda de referências e dificuldades de convívio social.
Este desafio continua no dia-a-dia do lugar e de seus cidadãos. Um recomeçar contínuo que comprova a resistência e a persistência de sua gente. É o sonho de uma nova terra, que deseja crescer e marcar seu lugar definitivo na história da região.

Perfil de Itueta
População: 5.317 habitantes
Atividade econômica predominante: pecuária extensiva e leiteira
IDH Educação: 0,756 (médio desenvolvimento)
IDH Longevidade:0,741
Mortalidade infantil: 30,25%

RESPLENDOR
Localizado na porção leste de Minas Gerais, o município de Resplendor é banhado pelo Rio Doce, que divide a sede municipal em duas partes. Sua colonização se deu no final do século XIX, quando a Coroa autorizou a construção de quartéis e aldeamentos para militarização da área, captura e escravização dos indígenas, catequese religiosa e doação de sesmarias nas terras conquistadas.
Por volta de 1880, o Coronel Manoel Gonçalves de Morais Carvalho obteve sesmarias às margens do Córrego do Pião e, juntamente com outros pioneiros edificaram fazendas e negócios. As principais atividades giravam em torno da agricultura, pecuária e indústria de beneficiamento de produtos agrícolas.
Mais tarde, a Estrada de Ferro Vitória-Minas veio como fator decisivo para o povoamento da região, já que seus trilhos cortaram as terras locais e, sobretudo, determinaram a localização de uma estação em um lugar que os engenheiros da estrada denominaram Resplendor, por existir perto do local uma pedra que, exposta ao sol, refletia luz em profusão; foi em torno dessa estação que a cidade começou a desenvolver-se.
Neste início de século e milênio, surgem novas oportunidades para a região. Nas últimas décadas, o município já vinha buscando novas soluções para a retomada do crescimento e agora, com o Programa Vale Mais, abre-se uma perspectiva inédita.

Perfil de Resplendor
População: 17.024 habitantes
Atividades econômicas predominantes: pecuária extensiva e leiteira, cafeicultura, e extração mineral
IDH Educação: 0,785
IDH Longevidade: 0,750

AIMORÉS
Localizado na porção leste do estado de Minas Gerais, na divisa com o Espírito Santo, o município de Aimorés tem sua trajetória pela colonização portuguesa no vale do Rio Doce, via natural de penetração do território na busca de metais preciosos e madeiras nobres.
Por volta de 1856, os irmãos João e Luiz de Aguiar, acompanhados de Inácio Mançores se fixaram nas margens do Rio Doce, no seu encontro com Rio Manhuaçu, e ali estabeleceram próspera propriedade agrícola, dedicada à cultura da terra e ao gado.
Foi, no entanto, a construção da Estrada de Ferro Vitória – Minas, no início do século XX, que consolidou a ocupação e o desenvolvimento de Aimorés. Essa via fez da cidade um importante entreposto comercial.
Em seu entorno, a cultura do milho e da mandioca e a pecuária extensiva de bovinos e suínos já haviam se consolidado como principais atividades do Médio Vale, servindo de matéria para laticínios da região.
O dinamismo da indústria local foi gerado pela construção, entre 2001 e 2005, da Usina Hidroelétrica Eliezer Batista - Usina de Aimorés. As obras da Usina de Aimorés chegaram a gerar quatro mil postos de trabalho em 2002. Nos tempos atuais, o município enfrenta seu maior desafio: retomar o caminho do desenvolvimento e reequilibrar sua relação com a natureza.

Perfil de Aimorés
População: 24.232 habitantes
Atividades econômicas predominantes: pecuária extensiva e leiteira, café, arroz e madeira
IDH Educação: 0,767
IDH Longevidade:0,788

BAIXO GUANDU
Situado na porção oeste do Espírito Santo, na divisa com Minas Gerais, o município de Baixo Guandu tem sua história marcada pela presença de três eixos estruturadores em seu território: o Rio Doce, o Rio Guandu e a Estrada de Ferro Vitória-Minas, além de contar com uma pista de pouso com pouco mais de 1.500 mts. de extensão, para aeronaves de pequeno e médio porte.

Por volta de 1875, verificou-se a primeira penetração nas terras que hoje constituem Baixo Guandu. O major José Vieira de Carvalho Milagres estabeleceu o núcleo primitivo da atual cidade de Baixo Guandu, onde construí casas e o primeiro estabelecimento comercial, já que o rio Guandu era o melhor caminho para movimentação entre as regiões interioranas.
Atraídas pela prosperidade, novas famílias se fixaram na região, não só de migrantes fluminenses e mineiros, mas também famílias de colonos italianos, em sua maioria. Quando a estação ferroviária é inaugurada no ano de 1907, a pequena localidade já havia se transformado em um importante entreposto comercial e em seu entorno.
A agricultura e a pecuária extensiva já haviam se consolidado como as principais atividades do médio vale. Baixo Guandu destacava-se na cultura do café, milho e cana de açúcar, e pela pecuária que se desenvolvia rapidamente.
O crescimento permitiu maior urbanização, que favoreceu a reformulação da cidade, a mudança na paisagem e a configuração de novos espaços. Mas, os guanduenses sentem que o município hoje carece de melhorias intra-urbanas, de uma reformulação paisagística e de novos desenhos. Vê-se frente a mais um desafio e acredita no seu futuro. A força de trabalho de sua gente mais uma vez será o grande motor desta transformação.

Perfil de Baixo Guandu
População: 28.637 habitantes
Atividades econômicas predominantes: pecuária extensiva e leiteira, cafeicultura e silvicultura, além de grandes jazidas de granitos e mármore, e várias outras culturas que ajudam impulsionar hoje o progresso da cidade.
Baixo Guandu hoje conta com duas hidroelétricas em seu entorno, uma instalada no distrito de Mascarenhas desde 1974, pertencente a empresa Espírito Santo Centrais Elétricas S.A. (ESCELSA), e outra em território mineiro, mas que também produz ISS ao município capixaba.

IDH Educação: 0,824
IDH Longevidade: 0,659

 

 
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